A noite envolvia Pinewood em uma névoa densa, carregada de mistério e um perfume leve de terra molhada. Sarah estacionou o carro em frente à pequena casa de sua avó, Elaina, cuja luz fraca iluminava a varanda, criando sombras alongadas que dançavam com o vento. O som das folhas sendo agitadas pelas rajadas frias era o único ruído que rompia o silêncio.
Ela ajustou o casaco em volta do corpo antes de bater na porta. Elaina, com seus cabelos presos em um coque simples, abriu a porta com um sorriso que fazia seus olhos ficarem pequenos. Adorava ver Sarah, sua neta era a alegria de seus dias.
– Entre, minha querida. A noite é fria, e temos muito o que conversar.
O tom enigmático fez Sarah franzir a testa. Desde que Sarah se lembrava, Elaina tinha um jeito místico de falar, como se soubesse de coisas que ninguém mais podia entender. No começo, ela não acreditava, mas agora tinha certeza de que sua avó realmente tinha uma conexão com o oculto.
A sala estava acolhedora, as lampadas amarelada