As lâminas dançavam como relâmpagos na escuridão.
Cada golpe preciso, cada desvio, uma fração de segundo entre a vida e a morte. Duncan girava, sua energia espiritual pulsando em cada músculo, conforme o batedor sombrio surgia e desaparecia a seu redor, deslizando entre as sombras como um sussurro da própria noite.
O ar vibrava com um peso antinatural, como se algo invisível estivesse dobrando a realidade em volta.
E então aconteceu.
O mundo rasgou-se em dois.
Uma onda de rodopiantes sombras engoliu Duncan como uma tempestade sem som. Ele sentiu o chão sumir sob seus pés. Seu corpo foi puxado para trás, como se caísse através de uma fenda oculta no próprio tecido da existência.
Por um instante, tudo se tornou um vácuo sem luz, sem forma, sem tempo.
Então…
Ele tocou o solo novamente.
Mas não era mais o mesmo solo.
Duncan piscou, seus olhos se ajustando ao novo mundo.
Era um reflexo distorcido do mundo real.
O céu… não existia.
O que havia acima era um opressor vazio, um manto negro sal