SAMANTHA VASCONCELOS
Voltamos ao quarto de Ian e percebo que não levei roupa alguma.
— Eu não trouxe nada para vestir.
Ele dá de ombros e abre uma gaveta, tirando dali uma camiseta.
— Eu não vou descer para jantar vestindo só isso.
— Ninguém vai se importar.
— Eu vou – rebato.
Ele sorri.
— É claro que vai. Mas ninguém vai ver, Samantha, relaxa.
E se dirige ao banheiro. A banheira já está cheia à nossa espera. Me bate uma ansiedade louca do nada, como se a atitude dele ligasse algum sinal de alerta em mim, mas procuro respirar fundo, não faz sentido algum.
Ian se senta para tirar as botas, buscando agradar o meu homem, me adianto, e me agachando à sua frente para ajudá-lo.
Ele me olha com surpresa, mas não diz nada. Ele parece cansado e não está falante como usual.
— Está tudo bem?
— Eu não durmo em viagens, então, estou exausto.
— E por que não?
Termino com suas botas e me levanto.
— Banheira ou chuveiro? – pergunto.
— Chuveiro e banheira.
Ligo a água quente para tomarmos uma ducha.
—