SAMANTHA VASCONCELOS
Saímos de lá e vamos para sala de Ian.
Que tem o dobro do espaço da que ele usou no Brasil. É muito moderna, com design futurístico. Ian se senta na cadeira atrás de sua mesa e faz sinal para que eu me aproxime.
Me sento em seu colo de frente para ele.
— Fico feliz que tenha conhecido meu pai – diz ele, com o rosto enfiado em meu pescoço.
— Ele é incrível. Agora sei pra quem você puxou.
Ele tem sua risada abafada pelo meu cabelo. Antes de responder, alguém bate na porta, e antes que possamos responder, Carter abre a porta e entra falando:
— Ian, trouxe os papeis que me pediu e... – ela para no meio da frase quando nos vê. – Desculpe, eu não sabia que estava acompanhado.
Não sabia? Acho que isso é meio obvio já que chegamos juntos. Mas me mantenho calada e tento me levantar.
Com certeza estou vermelha. É como se tivéssemos sido pegos no pulo. Ian me segura no lugar.
— Aguarde minha resposta depois de bater, e não vá entrando – ela assente. — Deixe os papeis e pode