"Eu serei o namorado perfeito e você será minha cadelinha." Diana é uma garota introspectiva que só vive para estudar. Até que chega um aluno de intercâmbio em sua turma: Tae. Ele é lindo, inalcançável, carismático. Diana colecionava fotos dele e mantinha um amor platônico intacto até que um dia seu segredo é revelado e todos começam a zombar de Diana por seu sentimento não correspondido. Tae descobre que Diana está sendo humilhada por gostar dele e faz um acordo que será bom para ambos: ele fingirá que é o namorado de Diana e, em troca, Diana terá que saciar todas as vontades secretas que aquele rapaz misterioso possa imaginar.
Ler mais— De joelhos — Tae disse a Diana. Estavam atrás do prédio da faculdade, onde outras vezes já haviam discutido. Onde, também, os outros alunos ouviram as conversas deles escondidos.
A garota estava completamente exausta dessa montanha russa de sentimentos que Tae lhe causava. Mas, não conseguia sair desse ciclo vicioso.
Tae tratava Diana como uma escrava.
Diana se rebelava.
Tae a procurava e a iludia.
Depois Tae dizia que Diana não era nada para ele e que não tinha sentimento algum por ela.
E a tratava como uma escrava.
E isso se repetia e repetia.
— Você não pode mais me controlar, Tae. — Diana ficou cabisbaixa enquanto a mão grande de Tae empurrava sua cabeça para baixo, de forma que ela se ajoelhasse. — Se contar a verdade agora, ninguém vai acreditar. Vai passar o ridículo se disser que nunca fomos namorados. Eles já viram nossos beijos um milhão de vezes.
— Eu sei, mas não preciso disso. — O olhar frio de Tae revelou que ele já vinha pensando nisso há muito tempo.
— Então como vai me controlar? — Diana perguntou, segurando a mão dele e beijando-a. Era o que ele tanto queria. Se isso fosse lhe garantir mais alguns momentos de paz, ela o faria. Novamente, estava entregue às vontades dele, saciando seu ego inesgotável.
— Ora, você não me ama? — Ele se curvou e entremeou os dedos aos cabelos da nuca dela com pouca delicadeza. Assim, colou os lábios aos de Diana e os soltou com um estalo - É assim que vou controlar você.
Era assim que ele fazia quando ela fugia dos trilhos: dava o gosto leve do seu beijo e da sua atenção.
— Não vou amar para sempre. — Os olhos dela se encheram de água enquanto ele ia embora.
Tae virou-se, repentinamente, e deu uma risada divertida, como se aquela ideia fosse completamente inimaginável. Ele realmente duvidou, e foi embora rindo.
NarradorO segundo disparo atingiu o teto da igreja.Não.Tae estava debruçado sobre Dylan, imobilizando sua mão. Não ia deixar ele se suicidar, não. Ele precisava sofrer.As pessoas correram da igreja em direção à rua. Suzana se escondeu atrás de um banco com seu neto, o padre e o juiz procuraram proteção no altar.Shimin pegou Diana nos braços, vendo a quantidade absurda de sangue que escorria de seu pescoço, a ruiva estava agonizando, com um ferimento horrendo.Soobin conseguiu pegar a arma da mão de Dylan e ligou para a polícia. NarradorDiana estava realmente presa, e agora estava livre. Tae deu mais alguns passos em direção a ela, incapaz de acreditar. Diana tinha certeza de que Tae a amava e a queria de volta, senão não estaria nos EUA. Já ele, não sabia se ela o odiava ou se era indiferente a ele.Foram muitos pensamentos naquele curto período de tempo em que se fitaram no corredor. Tae sempre foi confiante, arrogante e orgulhoso, mas agora, depois de tanta coisa, ele estava com medo. Diana não conseguia correr, caminhou até ele com passos difíceis e lágrimas nos olhos, então Tae se ocupou imediatamente de vencer a distância e tomar em seus braços o seu amor.Ele apertou o corpo dela contra o seu com um desespero angustiante. Não chorou59. Tão Linda de Branco
Narrador— O quê?! — Tae paralisou de horror. Dylan estava lhe oferecendo aquilo mesmo?— Diana não está feliz com um bastardo que tem a sua maldita cara. Ela detesta essa criança e quer se livrar dela. Para não jogá-la num orfanato estou te dando a chance de pegar o pivete. Vai aceitar ou não? — Dylan falou, rindo ao perceber quão fácil era destruir Tae completamente. Tinha total controle sobre seu inimigo agora.— V-Você está oferecendo… — Tae ficou atônito. Gaguejou, não tinha capacidade de raciocinar. Não podia crer nas palavras dele.— É isso mesmo que você ouviu. — Dylan riu de novo, diabolicamente.
Narrador— Maldito. Coreano maldito e infeliz! — Dylan murmurou a si mesmo. Tinha saído para respirar um ar puro agora que tinha resolvido o problema.As estrelas se escondiam no meio daquela iluminação artificial. Ele já estava há duas horas na rua, e uma fumaça saía de sua boca. Era hora de voltar, mas ele tremia e não era só de frio.O loiro começou a olhar em volta, certo de que tinha alguém o seguindo. Ele não viu ninguém específico, mas era óbvio. É exatamente o que ele faria se estivesse na situação do Tae.Começou a ficar paranóico. Todos pareciam suspeitos sob sua ótica. Narrador— Está brincando comigo. Está blefando. — Dylan deu uma risada sem graça e nervosa. Estava tremendo tanto que precisou se sentar.— Eu já sei que o filho é meu. — Tae murmurou, falando o que estava preso à garganta.— Ha! — Dylan soltou um silvo, gelando da cabeça aos pés. — Minta até se convencer.— Sua tentativa foi muito boa, Dylan. — Tae falou friamente. — E, me enganou por um tempo, é verdade. Mas, agora que sei de tudo, pode começar a contagem regressiva, porque a Diana vai ser minha.— O filho que a Diana está esperando é meu! — Dylan grunhiu, olhando em vol56. Liberdade
NarradorDiana encontrou Dylan depois da consulta, aguardando-a ansiosamente. Ele tinha faltado ao trabalho naquele dia para acompanhá-la em um dia tão importante. Diana não conseguia deixar de sentir um pouco de culpa por estar dando falsas esperanças a ele. Mas, ele não parecia medir esforços para ajudá-la. Seria culpa por causa do filho que eles perderam? Estava tentando melhorar?Ou só queria mais uma chance com ela?Ela já tinha deixado claro que não iam namorar, então por que ele insistia em agradar tanto? Dylan passou um cheque imediatamente após receber toda a conta pelo tratamento, incluindo os remédios. Apesar de saber que iria pagar tudo nem que estivesse endividada até seu último dia de vida, Diana sent
Último capítulo