༺ Isabella Martins ༻
Não sinto sequer um pingo de remorso. Nenhuma pontada de culpa por ter feito aquilo com Diogo. Vê-lo caído no chão, sangrando como um animal ferido, só me traz uma única esperança: que ele morra logo e vá apodrecer no quinto dos infernos.
O vaso se estilhaçou em mil pedaços. Preciso agir rápido, sair daqui o quanto antes. E, para garantir que esse maldito desgraçado não levante tão cedo, vou usar esses sedativos que ele mesmo adorava me aplicar. Eram fortes o bastante para derrubar até um cavalo — serviam para me manter dócil, quieta, sob controle.
Vasculho o quarto como uma louca, buscando qualquer objeto ou arma que possa usar. Reviro os bolsos da calça de Diogo, mexo na carteira atrás de dinheiro. Abro, mas encontro apenas cartões de crédito. Maldição! Isso não me serve de nada aqui. Preciso de dinheiro vivo.
Abro gavetas, arranco meias, cuecas, tudo espalhado. Vasculho o closet inteiro, mas é inútil. Esse psicopata não gosta de usar dinheiro em espécie. Res