Quando abriu os olhos, Malú ainda se sentia fraca. Não fazia ideia de onde estava. Aos poucos, as lembranças vieram em sua mente, de seu plano, e que sua bebida havia sido batizada no bar. Ela foi atacada por dois homens. Malú deu um giro de cabeça e notou que estava dentro de um avião de pequeno porte. Sentiu seu pulso dolorido e, quando olhou, viu que estava enfaixado.
Malú ainda estava fraca, e sentia tontura, mas sabia que iria demorar para voltar ao normal.
De repente, uma voz familiar entrou em seus ouvidos, aquela que vinha ameaçando sua paz nos últimos meses, era Nicolas.
— A bela adormecida despertou... — falou enquanto se soltava do cinto para ir até ela.
Malú ainda abria e fechava os olhos em meio a dúvidas sobre o que era real e o que não era. Então, sentiu a mão de Nicolas retirar uma mecha de seu cabelo, no mesmo instante ela virou o rosto em repúdio.
— Finalmente estamos juntos novamente... Ah, Malú, que saudades... — ele falou quando tentou beijá-la.
— Para... Nicolas