Depois do pesadelo e de ser amparada por Dante, Malú conseguiu dormir bem. Ao acordar, ficou incomodada com a claridade, já era dia e sentiu um vazio ao notar que estava sozinha na cama. Ela se virou e viu Dante passar à sua frente, se vestindo com sua roupa social impecável como sempre.
— Bom dia — ele falou, concentrado em sua abotoadura.
Malú não gostou nada do tom frio em sua voz. Chegou a acreditar que ele fosse mudar aquele comportamento após tudo que haviam feito e duas vezes, além de terem dormido juntos, e ele ter lhe amparado naquela noite com tanto carinho.
— ...Bom dia.
— Preciso que se apresse, temos que ir.
Ele falou e saiu de seu campo de visão. Malú engoliu seco, sentindo um leve frio na barriga com a decepção. Claro que não esperava ser despertada com um café na cama, flores e chocolates, no entanto, Dante poderia ser um pouco gentil. Ela se levantou, tomou um banho, e quando retornou, ele não fez movimento algum, apenas segurava uma caneca de café, no entanto, perman