Caelum se afastou de mim a contragosto, seu olhar ainda carregado de fúria contida. Eu sabia que ele queria ficar ao meu lado, mas também compreendia que havia algo maior em jogo.
Ele precisava proteger o clã.
Enquanto ele saía do quarto, um de seus guerreiros já o esperava do lado de fora. Era Elias, seu Beta e braço direito, um dos poucos em quem Caelum confiava sem hesitação.
— Quero um relatório detalhado de todos os postos de vigilância. Se encontrarmos qualquer sinal de como ele entrou, vamos reforçar a segurança. — Caelum ordenou, sua voz fria como aço.
Elias assentiu, os olhos atentos.
— Já aumentamos a patrulha nos portões principais, mas se ele entrou sem ser notado, pode haver um caminho que não conhecemos. Vamos vasculhar todo o perímetro.
Caelum passou uma mão pelos cabelos, frustrado.
— Ele não pode ter feito isso sozinho. Alguém do lado de dentro pode ter ajudado.
O olhar de Elias endureceu.
— Você acha que temos um traidor?
Caelum não respondeu ime