A noite já se adensava quando senti que era hora de recuar. Nossos olhos atentos haviam seguido cada movimento da forasteira, nossa presença mesclada às sombras da floresta. Isadora. O nome dela já pairava em nossos pensamentos, carregado de mistério.
Ergui a cabeça e farejei o ar. A terra úmida, a seiva das árvores e, acima de tudo, o cheiro peculiar dela ainda estavam ali. Algo nela era diferente. Não era apenas uma intrusa, era mais do que isso… e precisávamos compreender antes de agir.
— Já vimos o suficiente — rosnou um dos meus ao meu lado, a cauda balançando com inquietação.
Assenti, relutante. Meus olhos percorreram a escuridão onde Isadora havia desaparecido. Sua forma já não estava mais ali, mas sua presença ainda parecia pairar no ar.
Começamos a nos mover, deslizando silenciosamente sobre o solo coberto de folhas. Conhecíamos cada centímetro daquela floresta, cada trilha segura, cada esconderijo. O caminho de volta seria rápido.
O mais jovem do grupo se aproximou, os olhos