Jhon congelou diante das palavras de Cedric. Sua mente buscava desesperadamente encontrar alguma lógica naquela coincidência. A cabana, Sofia, Anne, Fred… tudo parecia se entrelaçar num emaranhado de segredos que o sufocava. Ele cerrou os punhos, tomado pela frustração de não ter arrancado a máscara da dama na noite anterior, e o desejo mal resolvido que ainda queimava em sua pele misturava-se à desconfiança crescente.
— O que você está insinuando, Cedric? — perguntou, a voz rouca, tentando manter o controle.
O amigo sorriu com ironia, mas em seus olhos havia algo além da zombaria.
Não estou insinuando nada, Jhon — retrucou Cedric, o olhar sério agora, sem espaço para ironias.
— Só estou dizendo que aquela cabana não é qualquer lugar. É isolada, discreta… e está nas terras de Sofia. Você entende o que isso significa?
Jhon franziu o cenho, sentindo o estômago revirar.
— Está querendo me dizer que ela… que Sofia pode estar envolvida nisso?
— Não sei — respondeu Cedric, e