Jhon saiu do quarto, os passos pesados no corredor ecoando como um tambor em sua cabeça. Cada respiração parecia insuficiente; o calor do beijo interrompido ainda queimava sua pele, e a sensação de proximidade que tivera agora à pouco parecia um vazio cruel.
Ele bateu a porta atrás de si, quase com raiva de si mesmo, como se pudesse expulsar dali o desejo e a confusão que a Dama mascarada deixara. Mas era impossível. Cada gesto dela, cada suspiro contido, ainda queimava dentro dele.
— Maldição… — murmurou, os dentes cerrados. — Por que tem que ser assim?
O corredor, iluminado apenas por pequenas lamparinas, parecia se estender à frente dele, como se cada passo fosse um esforço para afastar a lembrança dos lábios dela. O coração batia descompassado, e o pensamento se fixava em tudo que não podia ter.
Finalmente, ele decidiu: precisava de uma distração. Precisava de alguém que o ouvisse, que não fosse envolvido nos segredos que a Dama mascarada carregava. Pensou em Brenda. Sabia que el