ANOS ATRÁS...

Lyuba Urash.

Meu ferimento no ombro e na costela está demorando cicatrizar, e não é como se eu tivesse todo tempo do mundo para esperar minhas mazelas cicatrizarem. Tenho de saber se eles estão bem, se conseguiram chegar em segurança, se não foram seguidos. Há um caos dentro de mim que precisa ser acalmado ou liberado.

Depois que voltei do cemitério, meu pai me deu a informação de que ele tinha ido atrás do que eu pedi. Mas aqueles homens cometeram suicídio antes que a polícia pudesse os interrogar. Eles estão me encurralando, me deixando no escuro, não sei nada sobre eles nem quando vão atacar.

— Caim.— chamei a única pessoa, expecto pelo meu pai, que parece ir com a minha cara.— tenho um favor a pedir.

— Diga.

— O homem que enterrei tinha um estabelecimento comercial, você pode vender a casa e o estabelecimento e colocar no nome do filho?

— Assuntos judicias não é bem comigo, mas tem alguém que pode agilizar esse processo. Só me dê os documentos do garoto.

— Certo, vo