Ele veio ao meu encontro.
Até que meu dia foi melhor do que eu pensava que seria. Pela manhã, depois de explicar para Ana sobre o “tal lobo que me rejeitou, que despedaçou minha alma em duas e que, por coincidência, é o futuro Alfa da alcateia”, ela quase teve um ataque de raiva. Ana gesticulava, andando de um lado para o outro, dizendo que ele era um idiota completo por colocar as classes acima da vontade da Deusa Luna. Ela jurava que Jonathan iria se arrepender e voltar rastejando para mim, e que, nesse dia, eu deveria ser muito dura com ele, sem dar espaço para desculpas.
Tony, mais calmo, comentou que Theo jamais encontraria alguém como eu e que quem realmente saía perdendo com essa rejeição era ele. Foi nesse instante que percebi, de novo, o quanto amo meus amigos. Eles têm esse dom de erguer minha autoestima quando eu mais preciso. Com eles, sinto-me verdadeiramente amada, acolhida, como se um manto invisível me envolvesse. Nesses momentos, percebo que não preciso de mais nada além da presença deles na m