DOUGLAS WARD
— Sammy, querido, por que você está acordado? — corri até ele, temendo que nos visse brigando.
— A mamãe fez alguma coisa ruim? — perguntou, olhando para Rebecca antes de se virar para mim.
— Não, a mamãe não fez nada de ruim, nós só estávamos conversando — garanti, passando meus dedos pelos dele.
— Mesmo? — ele ergueu o olhar desconfiado.
— Sim, vamos levá-lo de volta para a cama — acrescentei, pegando-o no colo. Ao me virar, vi Rebecca apenas revirar os olhos e se afastar.
Tanto faz ser mãe. Ela só se preocupa com o casamento e mal cumpre seus deveres maternos.
Abri a porta do quarto do Sammy e o deitei com cuidado.
— Papai, você ama a mamãe? — soltou de repente, deixando-me tenso. Não podia mentir para o meu filho, mas também não queria machucá-lo com a verdade.
— Você está com ciúmes? Eu te amo mais, não precisa se preocupar — respondi, forçando um sorriso.
Ele retribuiu com outro.
— Eu também te amo, pai, você é o melhor herói do mundo.
Por al