— Não acredita? Vai lá na máquina de lavar e dá uma olhada. Você até me confundiu com o meu irmão e queria fazer aquilo comigo. Ainda bem que eu tenho força de vontade e não cometi nenhum erro.
Falei isso com um tom de orgulho, me achando superior.
Minha cunhada me lançou um olhar fulminante. Por dentro, ela pensava: "Duas vezes eu dei a entender que podia rolar algo e você não teve coragem. Que frouxo!"
— Hm... E você não tentou tirar proveito da Rebecca ou da Isis? — Perguntou ela, me analisando com o olhar.
Eu me apressei a responder:
— Claro que não! Eu não tirei proveito de ninguém! Ontem à noite, vocês três estavam bêbadas. Se eu tivesse aproveitado a situação, que tipo de pessoa eu seria?
— Nossa, tá querendo se pintar de cavalheiro agora? — Ela debochou.
— Não sou nenhum santo, mas uma coisa eu garanto: nunca me aproveito de ninguém.
— Tá bom, seu moralista. Agora vai, se ajeita logo e vem comer.
Falando isso, ela deu uma olhadinha rápida... em uma certa parte do meu corpo. Jov