Ficamos nisso até às duas da manhã. Só quando ela caiu no sono profundo era que consegui uma chance de sair. Ao chegar em casa, desabei na cama e apaguei.
Eu estava exausto. Mal tinha começado a pegar no sono quando senti o colchão afundar. Alguém tinha deitado ao meu lado.
Essa era a casa do meu irmão. Ele não estava. Quem mais poderia ser além da minha cunhada? Será que ela tinha bebido demais e confundido os quartos?
Sentei-me de imediato. E, como eu imaginava, era mesmo ela.
Minha cunhada estava meio grogue, os olhos semicerrados, e murmurava o nome do meu irmão:
— Joaquim... eu quero você.
Antes que eu pudesse reagir, ela entrou debaixo do meu cobertor, me abraçou e começou a me beijar.
Afastei-a rapidamente.
— Cunhada, se controla, por favor. Eu não sou o Joaquim, sou o Chico!
Mas ela parecia completamente fora de si. Me abraçou de novo e continuou me beijando.
Confesso que, naquele momento, eu ainda não estava muito afetado. Não sentia o desejo tão forte assim. Mas o problema er