(Ponto de Vista de Aria)
Tudo permanecia relativamente calmo na residência de Adam. O estado do vovô continuava o mesmo, mas ele seguia me mimando com palavras doces e muito carinho. Como se não bastasse, a ausência de Sophia, Elodie e Eva tornava o ambiente muito mais leve, permitindo que eu me sentisse bem mais à vontade ali.
Logo, acabei me adaptando a uma nova rotina e, todas as manhãs, antes de sair para o trabalho, fazia questão de tranquilizar o vovô, dizendo que tudo estava indo bem e que eu adorava meu emprego. Ele parecia ter esquecido que eu não trabalhava mais na empresa de Adam, então, para mantermos a farsa, Adam e eu saíamos juntos todos os dias.
Mesmo assim, eu sentia falta de dirigir meu próprio carro e, por consequência, odiava os trajetos diários ao lado de Adam. Notava, pouco a pouco, que estávamos nos aproximando mais do que antes, o que me deixava extremamente inquieta. Essa proximidade inesperada reabria memórias e emoções que eu acreditava estarem enterradas. Co