Agarro seus cabelos medianos e os puxos, ele solta um pequeno gemido, que é engolido pelos meus lábios. Ele desliza as mãos pela bainha da minha camisa e a puxa do cós da calça, deslizando seus dedos pelas minhas costas.
Sinto meu corpo retesar e minha consciência voltar, rompo nosso beijo e balanço a cabeça, veemente.
— Eu não posso... — Respiro fundo, tentando recuperar o ar. — Nós não podemos.
Sinto novamente as lagrimas embaçarem minha visão.
— Me desculpa. — Coloco as mãos no rosto, tentando esconder a bagunça em que eu estou.
Sorte que ele não pode ver a bagunça que está meu coração.
— Você ainda o ama, não é? — por mais calma que sua voz esteja, eu vejo a dor entre cada palavra que ele diz.
Não respondo, prefiro não dizer nada, apenas me levanto do seu colo e passo para o meu banco, calada.
É o bastante para ele, não preciso dizer nada. Noah sabe que o Theo sempre permaneceu entre nós, como um terceiro elemento em nosso relacionamento.
Ele aperta os punhos e b