Cecilia, ou Ceci como muitos a chamam, tinha realizado o tão sonhado desejo de entrar para a universidade de Jornalismo. No auge dos seus 21 anos, um namoro relativamente estável e a melhor amiga estudando junto com ela. O que mais ela poderia querer? Mas, ela vê seus objetivos mudarem ao conhecer Theo. Munido de um charme irresistível! É o amigo que todos querem por perto; engraçado, despojado e se mostra interessado em tudo que ela diz, ou sente. O melhor amigo que muitas querem! Mas quanto mais próximos eles ficam, mas seus sentimentos se balançam, e ao entrar numa crise em seu relacionamento ela vê apoio no lado proibido da sua vida. Para ele, Ceci é o fruto proibido, algo que nunca poderá ter em suas mãos; não da maneira que ele tanto sonha em segredo. Mas, mesmo lutando contra esses sentimentos, acaba se mostrando bem mais do que planejava para ela. Ceci conhece um mundo totalmente diferente ao lado de Theo. Sendo apresentada para o famoso mundo de dominação, ela se vê cada vez mais envolvida nele, se identificando bem mais do que imaginava. As vezes a única forma de escapar da tentação, é cair nela! Minha doce tentação mostrará que nem sempre a maçã é um fruto proibido.
Ler maisNão surta Cecília!
Meu coração b**e acelerado e agradeço ao fato de ter escolhido vir de tênis para o primeiro dia da faculdade, já que como sempre, estou atrasada.Pego o papel com a grade das aulas de dentro da pasta que carrego nos braços.— Sala 33... Trinta e... Ai! — Com a pressa não me dou conta que esbarro em algo.Ou melhor, alguém.— Eita! — Por algum motivo a voz dele fez meus pelos se arrepiarem. — Olha por onde anda, princesa. — E que voz.E olha que nem olhei para o dono da voz ainda, estou vermelha demais para encará-lo.— Desculpe... — minha voz é quase um chiado e meu rosto pega fogo de vergonha. — Não percebi que tinha alguém...Deus é pai! Que homem é esse?— Na minha frente —obrigo-me a terminar a frase, mesmo sem saber como consegui fazer a voz voltar ao normal.— Deixa que eu te ajudo com isso — Ele pega o papel da minha mão e enquanto analisa as minhas aulas, pude enfim, fazer o mesmo com ele.Ele tem o queixo marcado, a barba está bem feita e baixa, por algum motivo tenho que controlar a vontade de passar os dedos por ali.O que tem de errado com você hoje, Cecília?!Os olhos são de um preto tão escuro que mal dá para ver a irises, é tudo uma junção só. A sobrancelha bem desenhada como se tivesse sido feita e ele tem uma pequena covinha na bochecha esquerda que aparece sempre que ele sorri, como está fazendo nesse exato momento.E que droga de sorriso lindo!— Topa? — sua pergunta me faz voltar de meus delírios.— Topo o quê? — pergunto.Droga, sentia as bochechas queimando novamente.— Fico confusa quando não tomo café — falo, a primeira coisa que veio à mente e baixo os olhos para meu all star, numa tentativa falha de diminuir o rubor em minha pele.— Você fica vermelha também quando está com fome? — Seus lábios sobem num sorriso brincalhão, fazendo aquela pequena covinha me provocar.— Fico vermelha com muita facilidade — respondo, revirando os olhos, mas acabo sorrindo também. — Adoraria continuar conversando, mas já estou muito atrasada para a aula, então... — Faço menção de pegar minha folha, mas ele ergue-a, deixando longe do meu alcance.— Era exatamente isso que havia perguntado enquanto você estava no mundo da lua, moranguinho — Ele sorri novamente.Deveria ser crime esse homem sorrir desse jeito.— Te levo para a sua sala. — Ele dá uma piscadela e segue pelo corredor.Forço meus pés a andarem e o segui.— Prazer, sou o Theo! — Ele se vira para mim, sem parar de andar e estendeu a mão.— Prazer, Cecilia — respondo, apertando sua mão.Um arrepio segue meu braço e para entre minhas pernas ao sentir seu toque sob minha pele.Definitivamente eu não estava no meu juízo perfeito hoje.Deve ser a falta de sexo.— Cecilia... — ele sussurra meu nome. Sua voz rouca, faz meu cérebro imaginar coisas inapropriadas para o horário.Preciso fugir desse homem!Tento focar minha atenção nas salas, olhando a numeração de cada uma a fim de desviar o foco dele, mas seu perfume impede que isso aconteça. É um conjunto de aromas frutados, misturado com algum cheiro próprio, dando a combinação perfeita para fazer qualquer um delirar.Inclusive eu!— Prontinho! — Sua voz me desperta novamente. Estamos em frente à sala 33 e agradeço mentalmente que o professor ainda não está aqui.— Muito obrigada, Théo. — Viro-me para ele, pegando minha folha de suas mãos e tomando cuidado para não tocar em seus dedos novamente.— Disponha, moranguinho. — Ele sorri.— Mal te conheço e já tenho apelido? — provoco.— Pra você ver. — Ele dá de ombros, despreocupado. — Você fica parecendo um morango quando fica vermelha, é tentador... — Theo enfia as mãos no bolso dianteiro da calça, sorrindo. — E seu perfume me lembra da fruta também, doce e delicado.Seu olhar se prende ao meu e só percebo que prendi a respiração quando meu pulmão implora por ar.Tento respirar calmamente e sinto as bochechas queimarem novamente.Sério, Cecilia?Reviro os olhos assim que a risada escapa de seus lábios, ao notar o rubor em minha pele.— Obrigada mais uma vez — falo, enquanto guardo a folha em uma pasta e me viro para entrar na sala.— Disponha... — Mesmo sem ver, sinto ele a milímetros de mim. — Moranguinho… — Théo fala bem ao pé do meu ouvido e, uma onda elétrica se espalha por todo meu corpo, fazendo meu coração bater descompassado e minhas bochechas enrubescer novamente.Minha sorte, é que ele está atrás de mim e não pode ver meu estado.— Não preciso olhar pra saber que está vermelha igual um morango. — Ele ri baixo.Merda!— Não precisa me seguir até a cadeira, sei como chegar lá — rebato, tentando diminuir a distância entre nós.— Não estou te seguindo. — Ele dá de ombros, passando na minha frente. — Tenho a mesma aula que você. — Theo se vira para mim, levantando as mãos inocentemente.— Claro! — respondo rindo.O karma não fugiria de mim, pelo contrário, esfregaria na minha cara só para provar o quão proibido aquilo era.Afinal, eu namorava a pouco mais de 3 anos.Graças a Deus, o professor de língua portuguesa entra na sala, tomando a atenção de todos. A aula seguinte foi de Marketing e Theo não voltou a falar comigo até a hora do intervalo.— Posso te levar para comer? — Sua pergunta foi inocente, mas meu cérebro pervertido já imaginou coisas.A fome devia estar afetando meus pensamentos também.— Não precisa — respondo, enquanto guardo as coisas na mochila. — Minha melhor amiga vai me levar. — Aponto para a porta, coloco a alça da mochila no ombro e vou até Isis.— Quem é o gato atrás de você? — sussurra brincando.— Cala a boca, Isis. — Reviro os olhos, rindo e engancho o braço no dela, arrastando-a para longe dali.Não olho para saber se ele está vindo atrás de mim.— Você sabe que ele tá vindo para cá, né? — Minha melhor amiga olha para trás.— É claro que está... — Meu corpo reage de forma estranha ao sentir ele ao meu lado. — Vai me seguir o dia todo? — provoco.— Prazer, sou a Isis! — Ela estica a mão para o Theo.— Prazer, Isis. Sou o Theo — Ambos apertam as mãos, fazendo-me sentir um sanduíche entre eles.Theo coloca a mão delicadamente em minhas costas, não sei se foi de forma inconsciente, mas seu pequeno gesto fez minha pele formigar. Os dois conversam animadamente, enquanto tento entender o que está acontecendo dentro de mim.As borboletas em meu estômago brigam com a minha razão e, mesmo que ambos soubessem que aquilo era proibido, sentia falta daquela sensação.Meu namoro entrou na rotina a muito tempo, o sexo era sempre o mesmo, isso quando ocorria. Não havia mais aquela sensação de conquista, do surpreender…pelo contrário, estava previsível demais e mesmo que eu o amasse, sinto falta da paixão do começo do relacionamento.Acomodei-me com aquilo tudo e não havia notado, até o dia de hoje, quando as sensações voltaram a aparecer.Enquanto os dois conversam, pego-me observando novamente seus traços e percebo o quão bonito ele é.Theo usa uma camiseta preta, simples e sem estampa, a calça jeans é de lavagem escura e o tênis,esportivo e preto também.A calça molda com perfeição suas coxas grossas e me vi reparando demais ali. Obrigo-me a levantar os olhos e sentir o olhar dele sob o meu. Seu lábio sobe num meio sorriso, quase inexistente e se não fosse o brilho de seus olhos não saberia que aquilo era para mim.Ele balança a cabeça, achando graça enquanto continua a conversar com a Isis.Novamente minhas bochechas enrubescem.Seria assim sempre que estivesse ao lado dele?Estaciono o carro na garagem e desço, noto que todas as luzes estão apagadas. Algo bem incomum.Será que a Betina saiu? Ela sempre me avisa quando sai assim.Destranco a porta e entro, a trancando enquanto observo com atenção qualquer mínimo barulho que possa me indicar que tem alguém em casa. Que ela está em casa.As luzes do primeiro andar também estão apagadas. Subo as escadas, a cada dois degraus.— Betina? — a chamo, enquanto sigo até o quarto. Vejo a luz do nosso quarto acesa e respiro aliviado e só então percebo que havia prendido a respiração até aquele momento.Depois do diagnóstico dela, passei todos os dias com medo de chegar em casa e encontrá-la desmaiada, ou algo pior. Por mais que eu, como médico, saiba que não temos controle sobre isso. Não tem um manual que nos ajude a enfrentar essas situações sem sentir o pavor da morte.— Tina? — sussurro, enquanto abro a porta.A encontro enrolada na coberta e toda encolhida na cama, como se estivesse tentando a todo custo desa
Volto para o consultório em cima da hora da minha próxima consulta, o que no fundo é bom para mim. Servirá de ocupação e evitar que meu cérebro derreta pensando nos milhares de motivos que levou a Ceci estar tão calada hoje. No começo pensei que poderia ser por conta dos exames, mas, felizmente (ou não) a conheço bem o suficiente para saber que não era esse o motivo.Havia algo a mais a preocupando. Diversas vezes a peguei com o olhar vago, mordendo a ponta dos lábios ou cutucando os dedos. O que quer que seja, é grave o bastante ao ponto de assustá-la.Por mais que a preocupação esteja me corroendo por dentro, me esforcei para não pressioná-la. Quando — e si — ela precisasse de mim, me contaria.O paciente chegou, me fazendo deixar, momentaneamente, os pensamentos de lado.A consulta acaba rápido, é somente algo de rotina, então em menos de meia hora, a mãe e a criança já estão caminhando para fora do meu consultório.Resolvo usar o restante do meu horário para terminar de preenche
Alguns minutos depois do Theo ir embora, o Noah apareceu, como um relógio.— Já vai! — respondo assim que ouço a campainha tocar.Desço as escadas enquanto termino de abotoar a camisa preta que escolhi para ir trabalhar.— Bom dia — falo, ainda segurando a maçaneta da porta.Noah está recostado no batente dela. A camisa social azul royal impecavelmente passada faz par com a calça social de mesma cor. Ele está focado terminando de fazer o nó na gravata — ou pelo menos tentando.— Deixa que eu te ajudo — me ofereço e pego as pontas da gravata sem esperar uma resposta dele.Ele bufa, me fazendo soltar uma risada baixa.— Qual é a graça? — pergunta, tombando a cabeça de lado.— Nada de mais — falo, negando com a cabeça — É só que é engraçado sua confusão em dar um nó na gravata quando você se veste tão impecavelmente bem.Ele abre a boca, fingindo ficar ofendido, mas sei que está se divertindo. O sorriso de canto em seus lábios, não nega.— Me senti magoado agora — fala, arqueando uma sob
Ela é mestre em me provocar.Juro que minha vontade era de deitar aquele corpo maravilhoso, na bancada da cozinha e fodê-la até que esquecesse o próprio nome.Mas me contive, porque sabia que a qualquer momento o ex dela poderia aparecer e respeito o fato dela não querer contar sobre nós agora. Afinal, é recente demais, não sabemos ao certo onde isso dará, por mais que eu queira gritar aos quatro cantos o quanto amo essa mulher, vou me esforçar para me conter.— Doutor Theo? — a voz da enfermeira Sara me desperta de meus pensamentos.— Hum? — respondi, focando a atenção na pequena figura parada próximo a minha porta — Sim, Sara?Me esforço para prestar atenção nela, por mais que meus pensamentos queiram vagar na confusão em que minha mente está. Preciso trabalhar.— Chegaram os resultados do paciente Ricci, posso avisar a mãe dele? — ela perguntou e só então reparei que está com alguns papéis nas mãos.Ricci?Estou quase concordando com ela, quando minha ficha cai. Murilo!Me levanto
Ele é a minha pessoa favorita no mundo.Acho que no fundo ele sempre foi.Dormir nos braços dele, é de longe a realização das minhas fantasias, durante esses 10 anos em que passamos longe um do outro.Sempre pensei em como seria ter o Theo de volta para a minha vida, em como eu me comportaria… O que eu pensaria e se ainda teria amor entre nós.Dentre todas essas coisas, a única certeza que tenho é que; sempre houve amor. Nunca deixamos de nos amar, nenhum segundo sequer. Só focamos nossa mente em coisas diferentes.Ele se casou, numa tentativa de me esquecer. Tentativa logicamente, frustrada.E eu foquei minha atenção na carreira e no meu filho — não necessariamente nessa ordem. Mas nunca deixei de pensar nele, nenhum dia sequer.E pela forma que ele fez amor comigo ontem, só me deu ainda mais certeza de que ele também não deixou de pensar em mim.O sexo entre nós dois sempre foi esplendido, maravilhoso… Não tenho nenhuma palavra que possa descrever com perfeição o quão bom somos ent
Cecília não tinha um orgasmo com muita facilidade e a rapidez com que o seu corpo foi arrebatado pelo seu prazer só me mostrava que, das duas uma; ou ela estava há muito tempo sem sexo, ou realmente sentiu a minha falta.E eu esperava que fosse as duas opções.Meu ego masculino não queria lidar com pensamentos de outro homem fazendo com ela as mesmas coisas que eu.Senti sua boceta se apertar novamente contra os meus dedos e sorri satisfeito em saber que ela está perto de ter outro orgasmo.— De novo… — foi a única coisa que ela conseguiu sussurrar antes de se tremer todinha novamente.Respirando com dificuldade e tendo espasmos deliciosos, é essa visão que tenho dela enquanto chupo toda a sua boceta, até acabar com a última gota do seu gozo.Ela ainda treme quando pressiono meu corpo contra o dela e tomo sua boca na minha, fazendo com que ela prove o gosto do próprio prazer e ela geme alto contra a minha boca, me beijando com tanta fome que sinto meu pau latejar contra a cueca.Sinto
Último capítulo