SAMUEL ADAMS
— Inferno! — Soco a parede assim que bato a porta atrás de mim.
Eu não estou mais me vingando, mas essa mulher insiste em continuar com suas acusações, pior é que ela está mal e nem mesmo quis responder o que tem. Mas tudo bem, quando esse circo terminar, ela terá que vir comigo até um hospital, querendo ou não. Respiro fundo e volto para o salão.
— Que cara de réu é essa? — O Daniel pergunta assim que aproximo-me.
— Nada.
— Não minta para mim, não esqueça que conheço você e muito bem. Deixa eu adivinhar, isso é por causa da Jules?
— Se você já sabe, porque pergunta! — respondi impaciente.
— Ei, não venha descontar em mim se você levou um fora.
A Jules aparece alguns minutos depois, olhando aquele rosto pálido e ela forçando sorrisos ao receber os convidados, só aumenta minha raiva. O tal leilão não demorou muito para começar. Mesmo tentando mostrar firmeza, é visível que tanto a mãe quanto a filha estão mal, não deve ter sido fácil escolher essas coisas para se de