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Matheus Narrando
Quando ela disse que me amava, algo dentro de mim se acalmou. Era como se, mesmo em meio à guerra que nos cercava, eu tivesse finalmente encontrado paz.
— Eu vou resolver isso, Valéria — prometi. — Vou falar com Otaviano. Vou deixar claro que não vou aceitar esse casamento.
— Cuidado, Matheus. Ele não vai reagir bem.
— Eu sei — respondi. — Mas chega de me esconder.
Fui até a janela. O céu estava carregado, trovões ao longe. O mundo parecia refletir a tempestade dentro de mim.
Atrás de mim, senti os braços dela me envolverem. Fechei os olhos.
— Vamos enfrentar isso juntos — disse ela.
Sorri, cansado, mas real. — Juntos.
E, naquele instante, jurei que nada nem ninguém iria nos separar.
Trocamos de roupa e fomos deitar, mas Valéria tava com um foguinho. Ficava colocando as mãos na minha barriga e arranhava com as unhas. Isso tava fazendo o meu pau dar sinal de vida.
Não aguentei mais, de tanto tesão que estava sentindo e acumulado. Me virei