Jogo de ciúmes.
Continuação.
As semanas anteriores foram uma tortura silenciosa.
Mesmo trabalhando na mesma empresa… parecia que eu e Otávio estávamos em universos diferentes.
A agenda dele lotada, reuniões intermináveis, viagens de última hora… e eu, presa no escritório, com relatórios, planilhas… e a maldita ausência dele me consumindo.
Tudo que nos restava… eram mensagens rápidas no celular. Um "bom dia" apressado… uma ou outra resposta no final da noite… só isso.
E agora, com aquela viagem, eu tinha criado a ilusão de que as coisas iam mudar.
Que a gente ia ter um tempo. Que talvez… só talvez… eu fosse conseguir, pelo menos, dormir sabendo que ele tava ali… no quarto ao lado.
Mas claro… Alice tinha que arruinar até isso.
Na noite da chegada no resort, fiquei deitada na cama, encarando o teto do quarto… e tudo que eu conseguia sentir… era a maldita saudade dele.
[...]
Na manhã seguinte… o sol estava forte e a programação do dia começava com o grande torneio de vôlei entre as empresas.
O p