Fabiana
— Fiquei sabendo que aqui tem um bad boy boiadeiro — digo me aproximando do meu marido distraído perto da cerca.
Passaram mais de doze anos desde o nascimento de Luna. Desde então, decidimos que dois filhos era suficiente. Nossa família está completa. E é melhor que qualquer sonho que um dia tive.
— Olá, garota da cidade — responde.
Ele continua olhando para frente, a expressão preocupada.
Marcos fica tão lindo quando está pensativo assim. Aliás, ele fica lindo de qualquer forma. Os anos passam e ele fica cada dia mais perfeito, com esses músculos definidos e a cara de safado que me faz perder o sono. Muitas mulheres que não se importam com a aliança em seu dedo.
Sim, confio no meu marido, mas daí a não ter ciúme há um longo abismo.
Meu olhar segue a direção do seu. E entendo o motivo do rosto sério.
Abraço sua cintura, rindo da sua atitude.
— Para de se preocupar com a paixonite da nossa filha por Gabriel. Ela só tem doze anos. E ele é um rapaz decente.
Ele bufa.
— Eu sei. Só