Capítulo 25

— Denise, sua mãe está aí embaixo. — A voz de Beta, mãe da Taty, ressoa pela porta. Ela aparece com um sorriso gentil, e meu coração dá uma leve murchada porque, mesmo não querendo, a realidade volta a bater à porta.

Olho para Taty, um pouco triste por ter que ir, mas grata pelo esforço dela em me animar.

— Obrigada, Beta. — Respondo, usando o apelido carinhoso que ela insistiu que eu usasse desde a primeira vez que pisei aqui.

Taty me dá um abraço apertado, do tipo que parece dizer “você vai ficar bem, mesmo que ainda não acredite nisso”. De alguma forma, sinto que esses pequenos momentos estão reconstruindo as partes quebradas de mim, devagarinho.

Taty me acompanha até o carro, onde, como sempre, meus irmãos estão fazendo a maior algazarra. Dá pra ouvir a confusão antes mesmo de abrir a porta, com risos, conversas desenfreadas e alguns gritos de "Para, Enzo!" e "Mamãe, o Felippo pegou meu brinquedo!" vindos dos bancos de trás. A rotina de sempre, mas que hoje, por algum motivo, pare
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