No corredor, a fumaça se condensou de novo, e ela surgiu diante da sua própria cela, voltando a se materializar com elegância sobrenatural. A luz piscou no momento em que ela pousou a mão na barra de ferro.
Um sorriso malicioso desenhou-se em seus lábios.
“ Andrey... “ Murmurou. “ Gosto quando o jogo muda de lado.”
O comboio avançava lentamente pelo caminho enlameado da floresta. Quando Peter adentrou a mata, a cena que se descortinou à frente fez tirar o chapéu e coçar a cabeça, murmurando entre dentes:
“ Puta que pariu… ferrou.”
Ao seu lado, Collins suspirava, a expressão tensa:
“ Isso não vai prestar, senhor.”
“ Nem me fale”, respondeu Peter, franzindo a testa.
Assim que o carro se aproximou, os populares começaram a cercá-los, gritando, empurrando, exigindo respostas.
“Delegado! Isso vai para quando?”, berrou um homem suado, o olhar cheio de raiva.
“ Isso não é bom para os negócios!” cutucou Andrey, dono da padaria, companheiro de Sabine, com um sorriso de escárnio, observando o