— Você vai trabalhar rodeado de meninas novas e bonitas, Dean, não compreende a minha preocupação? — Coloquei a mão no rosto, não acredito que ela fez a gente passar vergonha só por causa disso.
— Daisy, você não poderia esperar a gente chegar em casa para conversarmos sobre isso com mais calma? — Pergunto, controlando a voz, ela pede compreensão, mas estou com tanta vergonha.
— Eu sei que não agi da melhor forma ontem. Por favor, me desculpe. — Daisy tem 34 anos, mas desde que me mudei, ela está agindo de maneira estranha e, todas as vezes que pergunto, ela responde que não é nada importante.
— Estou indo agora, a Dora precisa da minha ajuda para se arrumar. — Ela deu um sorriso tão orgulhoso, estava feliz pela filha. — É o primeiro encontro dela.
— Dirija com cuidado, meu amor. — Abraço-a e dou um beijo caloroso em seus lábios. Ela abre um sorriso tão lindo e me abraça.
— Obrigada. — Ela saiu do apartamento, fechando a porta com a tranca eletrônica. Fiquei sozinho na minha nova casa