Rosely encarava Eslen com uma expressão que misturava pânico e preocupação. Não podia acreditar que praticamente havia o envenenado enquanto tentava produzir uma das poções do grimório, e para piorar, ainda estavam em alto mar.
“Porque você bebeu aquilo?”, se perguntava, observando-o dormir.
O medo de nunca mais vê-lo acordar a apavorava. Então, qual foi sua alegria quando, no segundo dia, ele acordou, bocejando como se tivesse tido uma revigorante e longa noite de sono.
– Que cara é essa ? – perguntou ao ver a expressão de choro no rosto dela.
– Eu tive tanto medo – Rosely murmurou, xingando e então lançou-se em seus braços, beijando-o. – Você dormiu por um dia inteiro.
– Deveria entrar em coma mais vezes – ele brincou.
E como ela continuou em silêncio, completou:
– Não se preocupe, é preciso muito mais que isso pra me matar – sussurrou, devolvendo o beijo.
Ela nada disse, apenas continuou agarrada ao seu braço.
– Acho que vi um fantasma – contou, chamando sua atenção.
E como ele a