57. Na fila
Emanuele olha para Johnny, esperando repreensão, choque, angústia ou qualquer coisa mais ou menos parecida com isso.

Bom, há surpresa nos olhos dele, isso é fato. Mas seu tom de voz não muda quando ele pergunta:

"É mesmo?"

A moça está morta de vergonha, mas prossegue com a explicação:

"Ele me tocou. Apenas uma vez. E depois nós nunca mais voltamos a falar do assunto... Então eu não dei muita importância pra isso. Mas... Acho que deveria ter te contado de qualquer forma. Mas fiquei com medo. Me desculpa."

O rapaz suspira fundo e olha para as paredes do próprio lar. Então finalmente fala:

"Está tudo bem."

"O quê?"

"Está tudo bem. Eu não tô irritado com isso."

"Eu não entendo. No hospital você ficou tão triste quando eu contei sobre o beijo."

"Foi diferente."

"Por quê?"

"Bem, até então eu tinha apenas uma suspeita que acontecia algo entre vocês. E o que me chateou foi você não ter contado mesmo com a confiança que se estabeleceu entre a gente. Me senti um pouco traído nesse as
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