Ela me olhou como se esperasse que eu me rendesse.
Eu respirei fundo, mantendo o olhar fixo nela, sem desviar e sem piscar.
Amanda queria me ver quebrado. Destruído.
E eu decidi dar a ela o que queria. Pelo menos por enquanto.
—Está bem — murmurei, deixando a voz sair rouca, cansada. —Você venceu.
Ela arqueou uma sobrancelha, surpresa.
—O quê? — perguntou, como se não tivesse ouvido direito.
—Eu disse que você venceu — repeti, mais firme dessa vez. —Eu me cansei, Amanda. Se é isso que você quer... então tudo bem, mas terá que cumprir com o que me prometeu.
O sorriso que nasceu no rosto dela foi o mesmo que eu já tinha visto quando ela acreditava estar no controle
Era largo, doentio, quase infantil.
Ela subiu de novo sobre mim, ainda nua, e passou os dedos pelo meu rosto.
—Viu? Eu sabia que no fundo você me queria — disse ela, com o tom doce demais para ser sincero.
A cada toque dela, o nojo crescia dentro de mim de forma descontrolada.
Ela não podia perceber que eu estava desperto de