A voz de Amanda me dava nojo.
Os toques dela sobre o meu abdômen me arranhava ao invés de me acariciar. – Porque era assim que eu me sentia com ela.
Ela não era a Ellie e não tinha o direito de estar ali, me tocando como se eu fosse dela.
Apertei os olhos, fingindo estar sob efeito do remédio e então, senti os dedos dela alongarem o caminho.
—Viu! Tudo fica mais fácil quando você colabora. – Disse Amanda, tentando ser sensual.
Ela subiu em cima de mim e senti os lábios dela tocarem meu pescoço. Foi um beijo úmido, tentando me provocar, mas sem sucesso.
Só de sentir o hálito dela, eu já queria vomitar.
Amanda foi mais ousada; começou a se mover em cima de mim, enquanto se abaixava para cochichar.
—Por que você nunca me tocou? – Perguntou ela e naquele instante, foi um custo para me fingir de apagado.
Meu corpo estava parado, mas a minha mente gritava alto, mandando que eu a arremessasse longe. Que a única que tinha o direito de estar ali, estava aflita e preocupada comigo.
Droga! – Pen