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Capítulo 06— Coelhos, Confissões e Caos Interno

Nayeon era ainda mais fofa do que eu imaginava.

Linda, meiga e incrivelmente educada — chegou cheia de sacolas e mimos.

Trouxe algo pra todo mundo.

Inclusive pra mim.

Uma pantufa de coelhinho. Do meu número.

Como ela sabia?

Só podia ter sido o Hyun.

Ele disfarça, mas presta atenção em tudo.

Quando Lee Yong e Seo Jun entraram na sala, o clima mudou.

Ficou mais sério. Mais… pesado.

Com exceção da Nayeon, que correu pra recebê-lo com um sorriso:

— Você chegou! Trouxe seu café.

— Obrigado — ele respondeu.

E sorriu.

Pela primeira vez, vi Lee Yong sorrir.

Meu coração deu um nó.

Qual o seu problema, Anne?

Esse homem não é só areia demais pro seu caminhão… ele é a praia inteira!

Mas então ele me olhou.

E o sorriso sumiu.

— Espero que esteja tudo como pedi. Odeio imprevistos.

Ai…

Reunião iniciada.

Hyun se derretendo todo pro Seo Jun.

Nayeon mimando o “chefe de gelo” (sim, apelidei ele assim).

E o chefe de gelo? Me fuzilando com o olhar.

O que eu fiz, meu Deus?

Lidar com o temperamento dele é um desafio: ora é frio e indiferente, ora parece pronto pra me processar só por existir.

Reunião encerrada, entrei no elevador.

Já tinha gente lá dentro.

Claro.

Ele.

— Térreo, senhor? — perguntei, tentando soar casual.

— Sim, por favor.

Cinco minutos.

Que pareceram cinco horas.

Eu simplesmente não conseguia tirar os olhos de cada detalhe dele, o corpo parecia ter sido esculpido ,a camisa moldava os músculos do braço o peitoral e as coxas eram visivelmente grossas ,nada exagerado ..a bunda era redonda meu Deus! aquele homem era um desaforo de tão perfeito ,fiquei imaginando como seria ele totalmente sem roupa e como seria inclusive sem a cueca julgando pelo volume que estava na calça que não era nada discreto.

O perfume que ele usava, Invictus da Paco Rabanne ,me deixou zonza. Literalmente bêbada de desejo.

Eu precisava sair dali.

Quando chegamos ao portão, encontramos Nayeon, Seo Jun e Hyun nos esperando.

— Oh, Anne! Estava te esperando. Vamos!

— Hã? Pra onde?

— Ao shopping!

Claro. Porque resolver pendências pessoais do chefe não era suficiente — agora também sou assistente da noiva.

E olha… Nayeon é um amor.

Mas tudo que eu queria era um banho e minha cama.

Hyun dirigia.

Nayeon no banco da frente.

Eu atrás, só observando — e foi aí que a coisa ficou interessante.

— Vai, vai, me conta, Nayeon! Fizeram as pazes, né? — perguntou Hyun, animado.

— Hyunie! Você não vai acreditar! Simmm!

Ele tá tão interessado… tão quente, se é que me entende! Hahahaha!

O quê…?

— Viu? Eu falei! Vocês precisavam daquela viagem. Né, Anne?

— Oi? É… não sei do que estão falando, mas quem sou eu pra discordar? Haha!

— Vou contar! — disse Nayeon, toda empolgada. — O Lee Yong queria terminar comigo.

Aí o Hyun sugeriu uma viagem. E foi tiro e queda!

— Ah, Hyunie… mas na viagem ele tava estranho, distante. Não achei que fosse dar certo.

Mas depois que voltamos… o homem se transformou!

Ela olhou pra mim com olhos brilhando:

— Ontem mesmo a gente transou na sala dele, assim que todos saíram. Foi incrível!

Espera… o quê?

Então eles estavam em crise…

E agora estão… transando na sala da empresa?

— Anne?

— Ah! Sim! Que bom! Foi uma ideia excelente, Hyunie…

(Mentira. Eu queria sumir.)

Nayeon ainda queria dar mais detalhes.

Eu, honestamente, só queria sair correndo.

Graças a Deus, chegamos ao shopping.

A conversa esfriou, mas minha cabeça não.

O tempo todo, repeti pra mim mesma:

Anne. Não seja idiota e esqueça esse homem!

Cinco horas andando pelo shopping.

Cinco horas.

A Nayeon parecia um Papai Noel versão K-beauty: comprava presentes pra todo mundo. E sim… inclusive pra mim.

— Nayeon, pelo amor de Deus! Eu não tenho dinheiro pra tudo isso!

— Unnie! Não seja boba! Estou te dando. É presente!

Estamos comemorando minha reconciliação com o Yong. E, convenhamos… sendo secretária pessoal dele, você merece uma repaginada!

Engoli seco.

Que maravilhoso… ser arrumada pra impressionar o meu próprio crush… que é noivo… da minha nova amiga.

Voltei pra casa acabada, mas com o guarda-roupa renovado.

Tomei um banho bem demorado pedi uma pizza não estava afim de cozinhar, liguei minha N*****x pra assistir meu dorama favorito pra relaxar e esquecer toda loucura que foi o meu dia

Me lembrei da cena dele no elevador lá vai eu na minha rotina de todos os dias precisava me aliviar, mentalizei ele dentro de mim se derramando todo explorando cada centímetro do meu corpo,enquanto me tocava com movimentos suaves e alternados,gritei o nome dele alto quando atingi o clímax.

Aquilo já estava virando uma tortura.

Eu estava completamente obcecada pelo meu chefe.

Um homem que jamais olharia pra mim — por mais que eu caprichasse no visual, na maquiagem, no perfume — todos os dias era a mesma rotina.

Um “bom dia” seco.

Uma voz grave, firme, fria.

Ordens, planilhas, reuniões.

E aquele olhar…

De quem parece estar sempre te julgando, mesmo quando você não fez nada errado.

Um olhar tão intenso que fazia eu me perguntar se até a minha forma de respirar estava incomodando.

Ele era perfeccionista.

Tudo precisava estar no lugar, da forma certa, na hora certa.

E eu, que sempre fui um caos ambulante, me sentia uma estranha no universo meticulosamente organizado de Lee Yong.

Mas, ao mesmo tempo, era isso que me atraía.

A forma como ele controlava tudo, como cada gesto dele parecia calculado.

Era impossível não desejar entender o que se escondia por trás daquele semblante gelado.

E quanto mais ele me ignorava, mais eu me perdia nessa obsessão.

Os piores momentos eram quando eu flagrava o olhar dele através da parede de vidro que separava nossas salas.

A minha mesa ficava exatamente de frente para a dele, e nada — absolutamente nada — passava despercebido por aquele homem.

Ele ficava ali, sentado no seu trono de CEO, com a postura impecável e o olhar fixo, observando cada movimento meu.

Não precisava dizer uma palavra. Só aquele olhar bastava pra me deixar sem ar.

Eu tremia.

Não de medo e sim Um misto de nervosismo e… excitação.

O ar entre nós parecia carregar eletricidade.

Eu sentia os olhos dele em mim, me analisando, julgando, dissecando.

E, por mais que eu tentasse me concentrar, acabava me perdendo naqueles segundos em que nossos olhares se cruzavam.

Por mais que eu caprichasse no visual, na maquiagem, no perfume… não era o tipo de atenção que eu queria dele.

O olhar dele não era de interesse.

Era de avaliação.

De quem mede cada detalhe, cada falha, cada respiro fora do ritmo.

E, ainda assim, eu continuava desejando ser o motivo do menor desvio nesse olhar.

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