~Damon~
Bati a porta com força e fiquei ali parado, feito um maldito animal.
Respiração pesada.
Punhos cerrados.
O pau ainda duro o bastante pra cortar pedra.
Ela nem fazia ideia do que tinha feito comigo.
Aquele gemido baixinho... porra, aquele som... entrou debaixo da minha pele como uma droga, e agora eu estava chapado nela. Bêbado no cheiro do gozo dela, do suor, da porra da urgência que ela usava como se fosse perfume.
E eu nem tinha tocado nela.
Eu devia ter tocado.
Eu queria.
Cada parte do meu corpo gritava por isso.
Ainda conseguia vê-la na minha frente, agarrada na pia como se fosse a única coisa mantendo ela de pé. O robe de seda colado no suor entre os peitos, as costas mal cobrindo a bunda. As coxas tremendo. A boceta escorrendo. Ela estava molhada. Desfeita. Pronta.
E eu fui embora.
Como um maldito santo.
Devia ser crucificado por isso.
Cruzei o quarto e agarrei a cômoda. Meus nós dos dedos estalaram de tanta força. As veias pulsavam. Olhei pra baixo.
Porra.
Meu pau estava