~Lyra~
Eu não me mexi.
Não consegui falar.
A garganta seca. A boca entreaberta.
Porque eu achei que ele fosse.
Porque minha boceta estava molhada e implorando por isso.
Porque eu tinha descido até ali não só pela bebida.
Mas por isso. Por ele. Por alguma coisa... qualquer coisa.
E ele sabia.
Ele sabia, porra.
— Eu não vou fazer. — Disse ele, se aproximando... não pra me tocar, só pra garantir que eu sentisse. — Eu não vou te tocar, Lyra.
O som do meu nome na boca dele me causou um arrepio violento nas costas.
Ele disse como se o nome não fosse meu.
Como se já pertencesse a ele.
— Tem essas fantasias imundas na sua cabeça. — Murmurou, a voz deslizando sobre a minha pele como calor — E você precisa se livrar delas. Agora.
Fechei os olhos com força.
Não. Não podia.
Porque aquelas fantasias eram tudo o que eu tinha.
Me mantinham acordada à noite, tremendo sob os lençóis, os dedos se movendo entre as coxas até eu morder a própria mão pra não gemer alto.
— Você é uma garotinha. Sempre foi e