Anijah
Estava inquieta e assustada; não sabia como seria minha conversa com Max. Meu estômago revirava de ansiedade e desespero. Parte da minha liberdade dependia daquela conversa, e era frustrante ter que passar por isso para me sentir minimamente livre.
Solto o ar com força, olhando para o teto do quarto. Ele havia saído e não havia voltado, o que me deixava ainda mais inquieta. Mordo os lábios ao lembrar do beijo, do seu corpo forte e viril pressionando o meu contra o mármore. Todo o meu corpo estremece. Deus, se Russo soubesse que beijei Max, eu estaria morta. Com certeza, ele me mataria com as próprias mãos, sem hesitar. Mas foi tão bom…
Remexo-me na cama com as lembranças e salto no instante em que ouço a porta se abrir. Ao ver minha reação, o homem imponente, de cabelos molhados, me observa com a sobrancelha arqueada, desconfiado.
— Suas reações são sempre extremas com qualquer aproximação — diz ele, caminhando até a poltrona em frente à cama.
— Sei que não sou bem-vinda nesta