Cinco anos depois.
Sentado no velho balanço da varanda, observo o cenário à minha frente com um sorriso no rosto. O sol da tarde banha o jardim numa luz dourada, enquanto o som das risadas dos meus filhos, Edoardo e Francesco, ecoa pelo ar. Anijah está com eles, seu cabelo reluzindo sob os raios do sol. Sua presença carrega uma beleza espontânea, como se tudo ao seu redor ganhasse mais vida. Ela corre com os dois, incentivando-os em sua interminável brincadeira de pega-pega.
É nesses momentos que me encontro refletindo sobre a longa jornada que nos trouxe até aqui. Parece que foi ontem que Anijah e eu estávamos ansiosos com a chegada dos gêmeos, cabeças cheias de preocupações. Consigo me ver sentado ao lado dela durante as noites insones, embalando um de nossos pequenos enquanto o som dos choros alternava com os silêncios breves. Lembro-me das fraldas sem fim, das primeiras tentativas de passos e das palavras balbuciadas que aguardávamos com tanta expectativa. Agora, ao vê-los correr