A noite estava quente, e a lua cheia pairava sobre o mar como uma divindade silenciosa, espalhando sua luz prateada sobre as ondas calmas e sobre a faixa de areia onde o luau ganhava vida. A fogueira crepitava no centro, cuspindo faíscas douradas que se misturavam às estrelas, enquanto o cheiro de sal, frutas frescas e madeira queimada se entranhava na pele, nos cabelos, em cada respiração.
Bruna observava a cena à distância, os pés descalços afundados na areia fria, enquanto Gabi e Luca arrumavam as cangas ao redor da fogueira e colocavam a música para tocar. Algumas pessoas já dançavam, outras apenas se sentavam, deixando o corpo ser embalado pelo calor das chamas e pelo frescor da noite.
E então ela o viu.
Jae-Hyun surgia pela trilha, vindo da vila, com a camisa branca aberta até o peito, deixando visível parte da pele dourada e úmida. Carregava sob o braço uma pequena caixa térmica — provavelmente com alguma surpresa gastronômica —, mas foi o olha