— Entre!
— Desculpa está aqui a essa hora desse jeito, mas eu não sei a quem devo recorrer.- estava assustada.
— O que aconteceu?
— Eu acho que matei o meu pai.- ela começou a chorar.— Eu juro que só estava me defendendo...eu só me defendi.
Naquele momento Carlos se lembrou do que Lisa havia dito sobre o pai dela.
— Tá tudo bem! Eu vou até sua casa e resolvo tudo, tá bom?
— Não, não vai.- pegou na mão dele.— E se eu não o ferir como penso e ele fizer algo contra o senhor?- ao vê-la tão assustada o fez abraçar-lá sem perceber.
— Querido?- Lisa os observava da escada.
— Senhora Lisa! - se afastou dele.
— Ai, meu Deus, Ana...o que aconteceu?
desceu as escadas com rapidez.
— Meu pai!
— Ele a bateu novamente?
— Sim, mas dessa vez me defendi e acho que o matei.- começou a chorar desesperadamente.
— Tá tudo bem, querida! Carlos pega um pouco de água para ela.- Lisa a abraçou.
— Sei que não deveria perguntar, mas posso ficar aqui pelo menos por essa noite? Não quero voltar para casa.
— Sem