Na manhã seguinte Marcos o encontrou descontando todas as suas frustrações em quem passava perto dele.
— Chupou limão, foi?
— Não enche! — respondeu ríspido.
— Discutiu com Ana, foi?
— Vamos para a minha sala.
— Vai, desembucha! — disse Marcos se sentando na poltrona.
— Já sabe que Ana está indo a vários encontros marcados pelo seu, não é?
— Sim, sei!
— Adivinha quem foi o homem com quem ela teve que se encontrar ontem?
— Não sei, não estava lá.
— Miguel!
— Esse cara tá em todo lugar, é?
— Pois…
— Espera… o pai dela pensou que Miguel fosse um bom partido para a filha dele, mas não pensou em você?
— Não tinha parado para pensar nisso… por que ele não me escolheu? Não acha que eu não sou um bom partido para a filha dele?
— Não era sobre isso que iria falar…
— Tive uma briga feia com ela e ela me deu algumas condições.
— Quais?
— Ela quer que eu assuma o nosso relacionamento para o pai dela ou paramos com tudo.
— Uma hora isso iria acontecer, ainda mais no caso dela que está tentando agr