31. Marcas Invisíveis

Damon Thorn

O beijo começou como um pedido mudo e terminou como uma rendição.

Os lábios da humana nos meus, a respiração curta, o seu coração acelerado. Eu podia ouvir. Sentir. Quase saborear o medo misturado ao desejo.

Ela ainda não confiava em mim totalmente — mas naquele instante, escolheu me tocar. E isso valia mais do que qualquer juramento.

Minhas mãos pousaram em sua cintura com cuidado. Ainda assim, meu lobo rugia, roçando sob minha pele, querendo mais. Querendo marcá-la. Reivindicá-la.

Mas eu respirei fundo.

Controle.

Ela não era totalmente minha. Ainda não.

Ela era humana. E se eu deixasse meu lobo assumir, ele iria devorá-la na cama.

“Você não devia confiar em mim,” murmurei contra sua boca, mesmo enquanto puxava sua nuca com os dedos. “Eu não sou feito para isso.”

“Então por que me beija como se fosse?” ela rebateu, a voz rouca, firme, com os olhos presos nos meus.

Meu peito apertou.

Eu queria te domar como minha fêmea Caroline Hart.

Mas eu não disse isso.

Não disse nada.
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