altas, espalhando o cheiro doce das flores recém-desabrochadas e o frescor da terra molhada. O som das folhas farfalhando misturava-se às risadas das crianças correndo pela clareira, como se a floresta respirasse junto com a gente.
Sentada na varanda da casa grande, com uma xícara de chá quente entre as mãos, observei tudo aquilo com um nó doce na garganta.
Paz.
Era isso.
Não a ausência de movimento, ou o silêncio total… mas esse estado de repouso do coração. Essa certeza de que, por fim, estávamos todos onde deveríamos estar.
— Tá pensando alto de novo? — Alex apareceu por trás de mim, passando os braços em volta da minha cintura e apoiando o queixo no meu ombro. — Seus pensamentos fazem barulho, Zoe.
Sorri, encostando minha cabeça na dele.
— É que eu ainda tô tentando acreditar. Que deu certo.
— Deu — ele disse, firme, como só ele conseguia ser quando queria me lembrar que eu não precisava duvidar. — A adaga tá selada, os anciões voltaram, a Liz tá viva e ranzinza como sempre, a pro