O céu estava limpo quando Aurora acordou com o canto das aves e o farfalhar das folhas ao vento. Kai ainda dormia, agarrado a uma das mantas novas, mas ela já estava de pé, ajeitando o cinto onde levava a adaga e as bolsas de couro com ervas secas.
A caçada seria a primeira organizada desde a reconstrução da aldeia.
Não seria só por alimento — mas por posição, força e, principalmente, união. E todos sabiam quem deveria liderar: Aurora.
— Quem vai comigo, siga os ventos e não os impulsos. — ela disse, quando os jovens guerreiros se reuniram diante da cabana.
Ela traçou a rota com pedras e folhas, explicou os sinais de alerta e como evitar trilhas onde os renegados de Agnes poderiam estar. Damon estava entre os que ouviram de longe, mas não se aproximou. Não era o lugar dele ali. E ele sabia.
A expedição contava com três jovens fêmeas, quatro machos adolescentes, um curandeiro aprendiz e Aurora. Todos carregavam lanças leves, peles par