Capítulo XCVII

Quando chego ao topo do prédio, um segurança, simpático como uma porta de prisão, me pede o convite. Entrego sem dizer uma palavra. Passei o dia inteiro me perguntando se viria ou não. Depois de passar boa parte da manhã me revirando na cama, acabei me levantando e me arrumando no fim da tarde.

Nem pensar em deixá-lo perceber minhas feridas através de alguma expressão de fragilidade. Não vou dar esse gostinho. Me maquiei com capricho e vesti um belo vestido de noite. E, acima de tudo, fiz isso por mim. Porque ninguém, muito menos um homem, vai destruir minha confiança.

Avanço pelo terraço depois de abrir minha bolsa para outro segurança. A segurança está reforçada demais para uma simples festa, mas... em se tratando de tecnologia de ponta, todo cuidado é pouco.

Já há bastante gente espalhada pelo espaço. Pequenos grupos de duas a cinco pessoas se formam aqui e ali. Um garçom de gravata borboleta me oferece uma taça de champanhe. Ele sorri educadamente antes de oferecer a bandeja a out
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