Eu reclamo sozinha, quando sou interrompida pela entrada do Colin. Mal ouvi ele bater na porta e ele já está ali, diante de mim. Fico surpresa ao vê-lo aqui.
— E aí. Posso me sentar?
— Ehh… sim. Por favor!
Ele olha rapidamente ao redor e ajeita o cabelo, antes de prosseguir.
— Fiz umas buscas no seu Perséphone.
Ah! É verdade! Esse aí… com tudo que aconteceu, eu simplesmente esqueci!
— Encontrou alguma coisa?
— Aham.
Ele parece tão indiferente! Eu poderia traduzir como: “É claro que eu encontrei! Eu sou o Colin, o mestre da tecnologia.”
E ex-agente duplo infiltrado da CIA. É… tenho que admitir, é um pouco demais.
— Quer mesmo saber?
— É claro! Que pergunta!
— Às vezes é melhor que certas pessoas continuem anônimas… se é que me entende.
— Sim, eu sei que posso descobrir algo desagradável. Mas agora é tarde demais pra voltar atrás…
— Como quiser. — Ele avança o tronco forte para frente e apoia os cotovelos na mesa. — Seu cara é uma mina.
— Uma mulher?
Por que eu me espanto com isso, hein