- Tá indo aonde? - Rubinho pergunta, quando vou na direção do meu carro.
- Pensei em seguir você.
- Corta essa. Entra aqui logo - diz indicando com a cabeça o carro parado a poucos passos dos meus.
Entro no carro, sentando no banco do carona, não me impontando em por o cinto de segurança.
Rubinho dá partida, entrando e saindo de ruas estreitas com esgoto a céu aberto, casas amontoadas e um emaranhado de fios expostos.
Quanto mais o carro avançava, mais o contraste mudava e se tornava quase impossível de um carro passar, isto graças aos buracos na rua de barro.
- Onde a gente tá? - pergunto, ao sentir pela terceira vez, a mão de Rubinho roçar em meu joel