— Liguei para o advogado dele e pedi uma reunião. O idiota marcou na casa do cliente dele, porque está proibido de entrar na empresa até o fim do julgamento.
— Ao menos uma vitória para nós. — Felipe diz com o semblante entristecido. — Fuck! Não duvido nada desse cara ter mandado queimar a empresa.
— Eu também não duvido, mas teremos certeza sobre isso ainda hoje.
— Você vai confrontá-lo? — O tom surpreso dele não passou despercebido.
— Vou!
— Mas, Edw, você é...
— Bom dia, senhores. — Paulo diz entrando no carro e se acomodando atrás do volante. — Atrapalhei algo?
— Você chegou bem na hora que eu estava para perguntar se o Edward é louco.
— Por que louco? — Paulo retrucou rindo.
— É, eu também quero saber o porque sou louco.
— Se vai questionar o maldito Magalhães, então você é louco.
— Eu quero saber se ele é o culpado, Felipe, então preciso vê-lo cara a cara.
— Ok! Você sabe o que faz. — Respondeu levantando as suas mãos e recostado em seu assento.
— Paulo, como está a