Mundo de ficçãoIniciar sessãoO Confronto que se Aproxima
Voltei para o escritório ainda sentindo o peso do almoço. O coração latejava forte — um misto de ansiedade, medo e esperança. Assim que atravessei a porta, encontrei meu filho, Vittorio, já de pé, com os olhos fixos em mim. Ele sempre foi atento, sempre leu meus gestos antes mesmo que eu falasse.— E então, papai? — perguntou sem rodeios. — Conversou com a tia Lucrecia e com o tio Luciano?Assenti, deixando-me cair na poltrona de couro como quem acabara de enfrentar uma batalha.— Sim, meu filho. Conversei. E a Lucrecia já ligou para sua irmã. Pediu que ela passasse lá depois do trabalho.A expressão de Vittorio se contraiu. Ele se aproximou, apoiando as mãos na mesa.— Ela vai contar tudo hoje? — perguntou, quase em sussurro. — Papai, isso não é muito precipitado?Olhei fundo nos olhos dele, e respondi com firmeza:— Não, Vittorio. Não é precipitado. É necessário. Quanto mais tempo d






