Estamos sentados, eu e o delegado Cauã, de frente para o monitor do computador de Lucas em que ele vai passar a gravação das câmeras de segurança da joalheria.
Eu estou com frio e tremendo de nervoso. E eu sei que o que sinto é psicológico. A vontade que eu tenho é de pegar a Na-Ri e de jogá-la ao mar, mas é óbvio que eu não cometerei tamanha loucura, mas só de pensar no mal que ela está fazendo para a Márcia, me embrulha o estômago e me faz querer revidar cada ação que ela realizou.
— Olha! É a Márcia! Digo empolgado demais. — Vê-la deixa meu coração quente e meu corpo animado. Nem parece que ela está desaparecida há horas. Como as imagens enganam o nosso cérebro!
Ela entra na joalheria e fica olhando as joias. Ela chama a vendedora, aponta para uma das peças e elas conversam um pouco. Márcia faz uma expressão como se estivesse chateada, agradece e sai da loja.
— Ela nem tirou a joia de dentro da vitrine para mostrar a ela. — Comento. — A Na-Ri vai pagar caro por isso.
— Calma, capit