Lá fora o dia estava agora cinzento e as nuvens em tom de azul aço carregadas, anunciavam mais uma tempestade chegando. Ventava bastante, e, quando eles caminhavam para o carro, uma rajada fria bateu em seus rostos. Poucos veículos permaneciam no estacionamento, e os que se movimentavam pareciam ir embora.
-Talvez seja melhor descermos direto, senhor Hoffmann.
Ele observou o céu carregado.
- Penso que temos tempo de ir até o mirante do teleférico. De lá você poderá ver as cachoeiras da maior parte da região.
Protestar não adiantaria nada, pelo contrário, só faria Cézar se irritar e transformar essa situação em algo pior do que já estava. Portanto, ela só anuiu, e entrou no carro.
Quando chegaram a seu objetivo, não havia outro automóvel à vista. O céu parecia ainda mais ameaçador, e os trovoes anunciavam uma tormenta incessante em breve. A estrada estava coberta com uma espessa bruma de umidade.
Mas, mesmo através da chuva despencar, sob os pingos frios que agora já caía, as cachoeira