Eles se casaram quinze dias depois em uma tranquila cerimônia civil, com apenas a mãe de Raul, seu primo Marcos, que tinha voado de Cuiabá para ser seu padrinho, e as necessárias testemunhas presentes.
Encantada em saber que o casamento deles ia ser tão cedo, Otília foi a bondade em pessoa, ajudando Pilar a achar um hotel barato e um emprego temporário como recepcionista quando ela mudou-se de Canela para Porto Alegre.
Raul não mencionou suas desavenças, e se sua mãe tinha achado estranha a partida de Pilar tão cedo naquela manhã, sem mesmo se despedir, guardou as considerações para si.
Preparada para o pior, Pilar ficou aliviada quando, talvez em consideração a sua madrasta, Cézar não interveio contra a união deles. Apesar de tornar clara sua oposição ao casamento, não apresentou uma razão específica, nem demitiu Raul, e arranjou um compromisso para estar no outro lado do mundo no dia da cerimônia.
Tanto Raul como sua mãe tinham tentado convencer Pilar a mudar-se para a mansão enorme